Fonte: Blog neoprospecta |
A fonte de infeção é o local onde se origina o agente infeccioso que permite-lhe ser transmitido a um hospedeiro definitivo, intermediário, vetor ou meio ambiente. Sendo que para ser transmitido para esses locais o parasita necessita de uma porta de entrada e para ser transmitido de um hospedeiro para outro ele necessita de uma porta de saída, isto é, se faz necessário uma via de penetração e ou de eliminação ideal para que ocorra a cadeia de transmissão.
Quando se fala de porta de entrada de um agente infeccioso refere-se aos prováveis locais do corpo humano onde um agente infeccioso penetra, podendo penetrar de forma passiva ou ativa. A forma passiva ocorre com a penetração das formas evolutivas dos parasitos por via oral, ou seja, através da ingestão de alimentos e água contaminados com os ovos de Enterobius, cistos de protozoários intestinais e demais agentes infecciosos como bactérias ou vírus, bem como por inalação ou picadas de vetores como no caso da Leishmania e do Plasmodium causador da malária.
Já a penetração de forma ativa ocorre com a participação de larvas de helmintos que penetram ativamente através da pele ou mucosa do hospedeiro, como o Schistosoma mansoni, Ancilostomídeos e o Strongyloides stercoralis. As vias de penetração ou portas de entradas são os locais que o agente infeccioso irá usar para penetrar o corpo do hospedeiro. Onde a via de penetração mais comum é a via digestiva por meio da boca, onde acontece por meio da ingesta de alimentos, água ou pelo contato das mãos e objetos contaminados levados diretamente à boca. Isto acontece com os ovos de alguns vermes (lombriga), cistos de protozoários (amebas, giárdias), bactérias (cólera), vírus (hepatite A, poliomielite) e fungos.
Outra via de penetração é a via respiratória através do nariz e também da boca, onde os agentes são inalados juntamente com o ar e penetram o corpo através do nariz e ou boca, pelo processo respiratório. Como exemplos temos: vírus da gripe, do sarampo e da catapora, bactérias responsáveis pela meningite, tuberculose e difteria. Outra via de penetração é a via transcutânea por meio da pele e mucosa onde os agentes infecciosos penetram na pele ou mucosa dos hospedeiros através de feridas, picadas de vetores, escoriações e queimaduras, sendo raro a penetração, porém não impossível, em pele íntegra. Como exemplos temos: dengue, doença de Chagas e malária.
A via urogenital também pode ser uma porta de entrada de agentes infecciosos, através da vagina e uretra os agentes infecciosos penetram o hospedeiro por meio de secreções vaginas e do sêmen durante o contato nas relações sexuais. Assim ocorre a transmissão da sífilis, gonorréia, AIDS, tricomoníase, herpes genital e o papilomavírus humano. Os agentes infecciosos após penetrarem no hospedeiro instalam-se nos tecidos, cavidades ou órgãos que mais os beneficiam onde multiplicam-se e depois saem ou eliminam formas evolutivas como larvas, ovos ou cistos.
Para tal, utilizam-se das portas de saída ou vias de eliminação. Por meio da via digestiva através da boca e do ânus, onde as formas evolutivas saem juntamente com as fezes através do ânus. Estes são normalmente aqueles agentes que penetram por via oral e localizando-se, geralmente, na faringe e órgãos do aparelho digestivo principalmente nos intestinos. Como exemplos: os vírus da hepatite A e as bactérias causadoras de diarréias (Entamoeba coli, Salmonella, Shigella), febre amarela, febre tifóide, cólera, toxoplasmose, cisticerco de Taenias sp., ovos de S. mansoni, A. lumbricoides, Enterobius (oxíuros) e Trichuris, cistos de amebas e Giardias e larvas de Strongyloides. Alguns são eliminados pela saliva como no caso de alguns vírus (herpes, raiva, poliomielite).
Outra via de saída é a via respiratória através do nariz e da boca onde os agentes infecciosos são expelidos por intermédio de gotículas produzidas pelos mecanismos da tosse, do espirro, de escarros, secreções nasais e expectoração. Geralmente, esses agentes infectam os pulmões e a parte superior das vias respiratórias. Temos como exemplos as seguintes doenças transmissíveis: sarampo, caxumba, rubéola, catapora, meningite, pneumonia e tuberculose. Muitas vezes, os agentes que se utilizam das vias respiratórias vão para outros locais, causando diferentes manifestações clínicas, é o caso do Streptococos pneumoniae causador da pneumonia que também pode provocar sinusite e otite.
A via transcutânea além de ser via de entrada, assim como as outras, também é via de saída, onde a pele se descama como resultado da ação do meio ambiente em função de atividades físicas e no ato de vestir-se e despir-se sendo os agentes infecciosos eliminados pela pele aqueles que se encontravam alojados nela e que geralmente são transmitidos por contato direto e não pela liberação no meio ambiente. Através da pele ocorre a saída de vírus (herpes, varicela, verrugas) e bactérias como as que causam furúnculos, sífilis e impetigo. Leishmanias responsáveis por úlceras cutâneas e o Sarcoptes scabiei pela sarna também utilizam a pele como porta de saída.
A última via de eliminação citada no post é a via urogenital, onde os agentes infecciosos são eliminados pela vagina ou uretra durante a relação sexual ou contato com líquidos corpóreos contaminados como o sêmen (HIV, herpes, sífilis, gonorréia e Trichomonas vaginalis), pelas mucosas (fungos) ou urina (febre tifóide e febres hemorrágicas.
Fonte: Para-sita blog |
Outra via de penetração é a via respiratória através do nariz e também da boca, onde os agentes são inalados juntamente com o ar e penetram o corpo através do nariz e ou boca, pelo processo respiratório. Como exemplos temos: vírus da gripe, do sarampo e da catapora, bactérias responsáveis pela meningite, tuberculose e difteria. Outra via de penetração é a via transcutânea por meio da pele e mucosa onde os agentes infecciosos penetram na pele ou mucosa dos hospedeiros através de feridas, picadas de vetores, escoriações e queimaduras, sendo raro a penetração, porém não impossível, em pele íntegra. Como exemplos temos: dengue, doença de Chagas e malária.
A via urogenital também pode ser uma porta de entrada de agentes infecciosos, através da vagina e uretra os agentes infecciosos penetram o hospedeiro por meio de secreções vaginas e do sêmen durante o contato nas relações sexuais. Assim ocorre a transmissão da sífilis, gonorréia, AIDS, tricomoníase, herpes genital e o papilomavírus humano. Os agentes infecciosos após penetrarem no hospedeiro instalam-se nos tecidos, cavidades ou órgãos que mais os beneficiam onde multiplicam-se e depois saem ou eliminam formas evolutivas como larvas, ovos ou cistos.
Para tal, utilizam-se das portas de saída ou vias de eliminação. Por meio da via digestiva através da boca e do ânus, onde as formas evolutivas saem juntamente com as fezes através do ânus. Estes são normalmente aqueles agentes que penetram por via oral e localizando-se, geralmente, na faringe e órgãos do aparelho digestivo principalmente nos intestinos. Como exemplos: os vírus da hepatite A e as bactérias causadoras de diarréias (Entamoeba coli, Salmonella, Shigella), febre amarela, febre tifóide, cólera, toxoplasmose, cisticerco de Taenias sp., ovos de S. mansoni, A. lumbricoides, Enterobius (oxíuros) e Trichuris, cistos de amebas e Giardias e larvas de Strongyloides. Alguns são eliminados pela saliva como no caso de alguns vírus (herpes, raiva, poliomielite).
Outra via de saída é a via respiratória através do nariz e da boca onde os agentes infecciosos são expelidos por intermédio de gotículas produzidas pelos mecanismos da tosse, do espirro, de escarros, secreções nasais e expectoração. Geralmente, esses agentes infectam os pulmões e a parte superior das vias respiratórias. Temos como exemplos as seguintes doenças transmissíveis: sarampo, caxumba, rubéola, catapora, meningite, pneumonia e tuberculose. Muitas vezes, os agentes que se utilizam das vias respiratórias vão para outros locais, causando diferentes manifestações clínicas, é o caso do Streptococos pneumoniae causador da pneumonia que também pode provocar sinusite e otite.
A via transcutânea além de ser via de entrada, assim como as outras, também é via de saída, onde a pele se descama como resultado da ação do meio ambiente em função de atividades físicas e no ato de vestir-se e despir-se sendo os agentes infecciosos eliminados pela pele aqueles que se encontravam alojados nela e que geralmente são transmitidos por contato direto e não pela liberação no meio ambiente. Através da pele ocorre a saída de vírus (herpes, varicela, verrugas) e bactérias como as que causam furúnculos, sífilis e impetigo. Leishmanias responsáveis por úlceras cutâneas e o Sarcoptes scabiei pela sarna também utilizam a pele como porta de saída.
Fonte: Epralima |
A última via de eliminação citada no post é a via urogenital, onde os agentes infecciosos são eliminados pela vagina ou uretra durante a relação sexual ou contato com líquidos corpóreos contaminados como o sêmen (HIV, herpes, sífilis, gonorréia e Trichomonas vaginalis), pelas mucosas (fungos) ou urina (febre tifóide e febres hemorrágicas.
REFERÊNCIAS UTILIZADAS
Microbiologia pela Professora Lorena Amorin LINK
Macacos não transmitem febre amarela LINK
Tênia - Vermes do grupo dos platelmintos LINK
O que são Doenças Infecciosas e Parasitárias? LINK
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004 Doenças Infecciosas e Parasitárias LINK
Nenhum comentário:
Postar um comentário