Anticoncepção: necessidade e responsabilidade

 
Fonte: md saude
 Os contraceptivos ou métodos anticoncepcionais previnem a gravidez, onde segundo o dicionário significa: medicamento, tratamento ou técnica que impede a fecundação impossibilitando ou evitando uma gestação. Na escolha adequada de um contraceptivo deve-se levar em conta aspectos como a eficácia (representa a capacidade de evitar a gravidez), segurança (indica o risco de danos à saúde), aplicabilidade, custo, reversibilidade. Outros fatores como a idade e a frequência da atividade sexual também estão realcionados. 


  Existem vários tipos de contraceptivos como: métodos de barreira, preservativo masculino, preservativo feminino, diafragma, espermicida, dispositivo intrauterino; métodos hormonais, anticoncepcional hormonal combinado oral, minipílulas, injetável mensal, injetável trimestral, implantes, pílulas para uso vaginal, pílula anticoncepcional de emergência; método cirúrgico, vasectomia, laqueadura tubária, entre outros. O anticoncepcional oral ou pílula anticoncepcional é um método que inibe a ovulação onde contém, geralmente, uma combinação de hormônios estrogênicos e progestogênicos sintéticos onde só deve ser tomado segundo prescrição médica. A combinação desses hormônios determina espessamento e vascularização do endométrio ( tecido que reveste o interior do útero) onde por feedback negativo bloqueia a secreção de FSH e LH pela hipófise, inibindo a ovulação. Após o final da cartela, com a diminuição dos hormônios ocorre a menstruação. 
Fonte: md saude
   O FSH (hormônio folículo estimulante) estimula a secreção de estrogênio, responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos, onde é liberado no começo do ciclo menstrual, ele assim "avisa" os ovários que os folículos ovarianos podem começar a se desenvolver. Já o aumento do LH (hormônio luteinizante) leva à ovulação de 24 a 36 horas após seu pico, isto é, marca o início da fase lútea do ciclo menstrual que é a última fase do ciclo menstrual onde tem início com a formação do corpo lúteo e termina com a gravidez ou luteólise, dependendo se ocorre ou não fertilização. A pílula anticoncepcional pode trazer efeitos indesejáveis como vertigens, náuseas e vômitos. A alternativa para a pílula anticoncepcional são os anticoncepcionais injetáveis. 
   
   Existe outros métodos contraceptivos, esses impedem ou dificultam a fecundação como no caso do preservativo feminino e masculino. O preservativo feminino consiste numa bolsa de poliuretano, ou seja, um plástico mais fino que o látex usado na fabricação do preservativo masculino sendo mais largo e com maior lubrificação. A parte fechada da bolsa contém um anel flexível e móvel que serve de guia para a colocação no fundo na vagina. Já o preservativo masculino é de látex impede que os espermatozóides sejam depositados na vagina, sendo assim um método barreira. O uso da camisinha impede também a propagação de IST's (infecções sexualmente transmissíveis) como Aids, gonorréia e sifílis. 
Fonte:md saude
   O diafragma é outro meio contraceptivo, onde consiste numa peça de látex colocada no fundo da vagina com o intuito de dificultar a passagem dos espermatozóides da vagina para o útero. O diafragma é usado geralmente em associação com substâncias espermicidas (creme ou gel). Também é um método barreira, onde isoladamente tem eficácia menor que a do preservativo e além disso não evita a propagação de IST's. Outro método contraceptivo é o DIU (dispositivo intra-uterino) que consiste num objeto de plástico envolvido por um filamento de cobre onde a sua eficácia é de 99,3% que pode ser utilizado desde a adolescência até a menopausa, onde qualquer mulher pode usar o DIU seja uma mulher que nunca passou por uma gestação ou aquela que passou por uma cirurgia cesariana. Além disso, pode ser usado por mulheres que estão amamentando e não interfere na produção, quantidade e qualidade do leite materno. Sendo contraindicado para casos de doença inflamatória pélvica, IST's, miomas, sangramento vaginal sem diagnóstico, câncer de colo de útero e do endométrio, entre outros. Ele age impedindo o encontro do óvulo com o espermatozóide, ou seja, age antes do processo de fecundação do óvulo. 
Fonte: medicina mitos e verdades
   Outros dois métodos contraceptivos são a vasectomia e a laqueadura tubária que são procedimentos de esterilização cirúrgica. A vasectomia consiste na seção dos ductos deferentes para impedir a saída de espermatozóides  já na laqueadura consiste num método permanente onde ocorre a seção das tubas uterinas para impedir que os espermatozóides alcancem a porção distal das tubas. Ainda existe métodos hormonais que é através da utilização de homônios, como progesterona e estrogênio que atuam manipulando o ciclo menstrual e inibem a ovulação como no caso da pílula, implantes e da injeção anticoncepcional. Métodos alternativos ou naturais como tabelinha, amamentação ou coito interrompido também são utilizados e não dispõe do uso de fármacos nem dispositivos artificiais. 
Fonte: md saude


REFERÊNCIAS UTILIZADAS
Favaretto, J.A. Mercadante, C. Biologia. Volume único. Editora Moderna.








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