M81, créditos e Copyright: Apod.Nasa e Giovanni Benintende
Uma boa parte das
galáxias que conhecemos o buraco central está de “dieta” ou “adormecido” é o
caso do buraco negro no centro de nossa galáxia. No entanto existe outras galáxias
que estão alimentando o buraco negro que habita o centro delas, neste caso nós
as chamamos de Galáxias com Núcleos Ativos. Dizemos que o núcleo está ativo por
se tratar de uma região da qual observamos radiação que não é oriunda de
estrelas ou do gás aquecido por elas, mas sim do matéria que está caindo no
buraco negro central e esta emissão de radiação cobre todo o espectro
eletromagnético, desde as ondas de raios gama até as ondas de rádio e isto
engloba uma variedade de objetos que estão divididos como: Seyfert tipos 1 e 2,
Quasares / QSO, Objetos BL Lac / Blazares, Liners e as Rádio galáxias.
As galáxias de Seyfert foram descobertas bem antes dos
quasares e das radio galáxias, Carl Seyfert havia identificado seis galáxias
com o núcleo bem brilhante, a energia emitida pelo núcleo é muito maior que a
energia da galáxia hospedeiras elas estão relativamente próximas e nos fornece
pistas importantes sobre a natureza das galáxias ativas. Daniel Weedman sugeriu
uma subclassificação das Seyfert’s em dois tipos: As Seyfert tipo 1 e as
Seyfert tipo 2, a diferencia uma da outra é a presença da poeira que causaria
forte absorção da radiação ótica e ultravioleta, e das linhas largas. Estas galáxias não são
fonte intensas de rádio ou raios x, porém irradiam em grande quantidade no
infravermelho. Acredita-se que cerca de 1% das galáxias espirais são Seyfert e
que todas as espirais passem pelo menos uma fase de sua vida como galáxias
Seyfert.
As primeiras Radiogaláxias foram detectadas em 1949 por
astrônomos australianos, as fontes eram as Centaurus A e M87 (esta última
hospeda o buraco negro que fotografado recentemente). As Radiogaláxias mais
comum são as elípticas e algumas lenticulares que emitem fontes de rádio muito
intensas o meio galáctico pode ser distinguido do núcleo e podem ser de dois
tipos: compactas e extensas. Nas Compactas a emissão do rádio é do mesmo
tamanho ou até menor que a imagem ótica da galáxia. As Extensas a emissão rádio é maior que a imagem ótica da galáxia e
estes apresentam uma estrutura dupla com simetria em lados opostos ao núcleo
chamados de lóbulos e estão separados por distancias na ordem doe megaparsec
(Mpc) normalmente a galáxia hospedeira é uma gigante elíptica e encontra-se no
centro de aglomerados de galácticos. Graças a descoberta desta classe podemos
descobrir os quasares.
M 87 Créditos & Copyright: NASA, STScI, WikiSky
Os primeiros Quasares e QSO (Quasi Stellar Object) só
foram detectados na década de 60, de aspecto estelar estas galáxias emitem mais
no comprimento de onda do ultravioleta, porém bem superior em emissão do que
qualquer estrela, nestas fontes as linhas espectrais estão bastante deslocadas
para o vermelho do comprimento de onda, esta relação é baseada no comprimento
de onda medido em laboratório e comparado com o recebido da fonte, através da
equação , quasares com emissão
mais extensas em rádio variam na
luminosidade observadas tanto no ótico como rádio, essas variações podem variar
em períodos de dias a 1 ano, as variações no óptico permitem estimar o tamanho
real do quasar. . Bens o que diferencia
os quasares e os núcleos ativos das galáxias próximas é a sua luminosidade que
é muito superior.
Quasars observados pelo Hubble, Créditos & Copyright J. Bahcall e M. Disney
Por fim existe o chamado Modelo Unificado, que refere-se a
forma como estamos vendo uma galáxia ativa está associada a linha de visada
diferente e em estágios de tempo diferente.
Até a próxima 😄😃
Referências:
https://www.researchgate.net/figure/The-geometry-of-the-AGN-assumed-in-unified-models-where-the-classifica-tion-of-the_fig4_237788999
Astronomia: Uma visão
Geral do Universo. 2. ed., 3. reimpr. – São Paulo: Editora USP, 2008.
Galaxies in the
Universe: Na Introduction. 2 ed. Lind S. Sparke, Jhon S. Gallagher III –
Cambridge University
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