A eficiência da densitometria óssea para o diagnóstico precoce da osteoporose





Imagem: Richet Medicina e Diagnóstico

 A densitometria óssea é o método mais comum e eficaz para o diagnóstico  precoce de osteopenia e osteoporose. A partir desse exame é fácil avaliar o tratamento necessário para evitar que as estruturas ósseas se rompam de maneira espontânea. Mas antes de falar sobre o exame, vamos entender um pouco desta doença.

  O que é osteoporose?


Imagem retirada da internet


 A osteoporose se dá pela perda progressiva de massa/densidade óssea, aumentando o risco de fraturas. Com o passar do tempo as células velhas têm um aumento na absorção e a quantidade de células ósseas novas diminui. Logo, os ossos se tornam mais esponjosos e frágeis. Esta doença é mais comum na população idosa, e nas mulheres pós menopausa também pode ser bastante frequente por conta da queda na produção de estrógeno.  Homens com mais de 70 anos também podem sofrer com essa fragilidade. Além da idade, alguns outros fatores podem ser motivo para indicação do rastreamento desta doença, como: uso continuo ou por um longo intervalo de tempo de corticoide, pessoas diagnosticadas com hiperparatireoidismo primário, carga hereditária, convulsões frequentes, consumo excessivo de álcool, alguns tipos de câncer, tabagismo, sedentarismo, baixa exposição solar, entre outros.





Como é feito o exame de densitometria óssea?

 Um aparelho que utiliza da técnica de DXA (Dual- Energy X-ray Absorptiometry) avalia  a coluna lombar, região proximal do fêmur direito e terço distal do rádio do antebraço esquerdo (nem sempre acrescentam esta imagem) já que essas regiões estão mais sujeitas a fraturas espontâneas. Vale ressaltar que fraturas induzidas também podem ser motivos para se suspeitar, pois a mesma pode ter sido causada já devido a fragilidade dos ossos. 

 O exame dura menos de 5 minutos, e possuem uma exposição à radiação muito baixa ( até dez vezes menor que a exposição de um raio-X  normal de tórax, ou até menor que a exposição a radiação natural), o mesmo é indolor fazendo apenas uma varredura nas regiões ósseas do protocolo sem se aproximar do paciente. Pacientes com claustrofobia conseguem realizar este exame tranquilamente.

  A periodicidade com que a densitometria óssea deve ser feita é a cada dois anos, podendo ser feita em um período de tempo mais curto caso o paciente esteja em tratamento com medicamentos e analises sejam necessárias.
         


                          



 Os resultados possíveis para este exame são baseados em dois Scores diferentes:

 T-Score - Se trata de uma comparação da densidade óssea do paciente com a média da densidade óssea das pessoas jovens. Em seguida uma analise do resultado é feita.

Nesta imagem da coluna lombar mostra a região que  é analisada, sempre da metade da vértebra L5 até a metade da vértebra T12.
Imagem:Sonimagem


Parâmetros utilizados: Entre 0 e -1,0 ( normal)
                                      Entre -1,1 e -2,4 (osteopenia)
                                      Abaixo de -2,5 (osteoporose)


Z-Score - Mulheres menores de 50 anos sem diagnóstico de menopausa, e homens menores de 50 anos. Faz-se a comparação com valores de pessoas do mesmo sexo e idade.

Parâmetros utilizados: Acima de -2,0 (normal)
                                     Abaixo de -2,0 ( abaixo dos padrões aceitáveis para a idade)


Crianças e Adolescentes até 20 anos são usados apenas coluna lombar e  densitometria de corpo inteiro (assunto para um próximo post). Já que, o fêmur está ainda em crescimento não podendo ser avaliado. E o termo osteoporose não é utilizado.

 Espero que tenham gostado. Se surgirem dúvidas deixem nos comentários, até a próxima!





Referências: 


  • https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/osteoporose/
  • http://www.fleury.com.br/medicos/servicos/especialidades-medicas/pages/densitometria-ossea.aspx
  • https://www.ativosaude.com/saude/densitometria-ossea/
  • https://www.tuasaude.com/densitometria-ossea/

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