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O termo hospital tem sua origem no Latim hospitale que é um adjetivo derivado de hospes (hóspede, viajante, estrangeiro) designando a aquele que dá o agasalho ou que hospeda. Entretanto nos primórdios da era cristã a terminologia variava sendo usado os seguintes termos:
- Nosodochium: lugar para receber doentes.
- Ptochotrophium: asilo para pobres.
- Poedotrophium: asilo para crianças.
- Xenotrophium: asilo e refúgio para viajantes estrangeiros.
- Gynetrophium: asilo para velhos.
A origem do hospital remonta à idade antiga onde era uma instituição mistificada pelas lendas ou mitos dos povos que atribuíam à doença um castigo dos deuses. Os gregos construíram o hospital como um templo que consistia em um amplo edifício, segundo o modelo arquitetônico da época, em que se concentrava um ambiente místico e de superstições. Os primeiros hospitais eram caracterizados pela espiritualidade, a oração e os ofícios de religiosos que dedicavam suas vidas à assistência aos enfermos. Atualmente designa-se hospital como parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde. Nesse conceito se encaixa a atenção hospitalar que nada mais é do que um conjunto de ações e serviços de promoção, prevenção e restabelecimento da saúde realizado no ambiente hospitalar.
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Um hospital pode ser classificado quanto a sua especialidade, quanto ao seu corpo clinico, quanto à sua finalidade, quanto ao seu porte, quanto ao aspecto financeiro, quanto a utilização para ensino, quanto a instituição mantedora ou quanto a estrutura fisica. Quanto á especialidade, pode ser geral ou especializado. Onde o hospital geral é destinado a atender pacientes portadores de doenças das várias especialidades médicas podendo ter a sua ação limitada a um grupo etário como por exemplo o hospital infantil, ou a determinada camada da população como um hospital militar ou hospital previdenciário bem como com a finalidade específica como o hospital de ensino. Já o o hospital especializado é destinado a atender pacientes necessitados da assistência de uma determinada especialidade médica como hospital oncológicos, entre outros. Quanto ao corpo clínico, pode ser aberto ou fechado, onde o de corpo clinico aberto é o que, tendo ou não médicos, permite a outros médicos fazerem a internação e o cuidado de seus pacientes já o de corpo clinico fechado é o que possui o corpo clínico efetivo, sendo o exercício de profissionais estranhos facultados apenas em caráter eventual e mediante a permissão especial.
Quanto a classificação em relação á finalidade pode ser de curta permanência, de longa permanência. O hospital de curta permanência ou de agudos como também pode ser chamado assiste pacientes cuja média de permanência de pacientes internados não ultrapassa 30 (trinta) dias já o hospital de longa permanência ou de crônicos assiste pacientes cuja média de permanência de pacientes internados ultrapassa 30 (trinta) dias. Em relação ao porte, pode ser classificado como pequeno, médio e grande. Sendo o de pequeno porte aquele com capacidade para até 50 leitos, o de médio porte com capacidade de 51 até 150 leitos, o de grande porte com capacidade de 151 até 500 leitos e ainda existe o de porte especializado ou porte extra que assiste acima de 500 leitos. Em relação ao aspecto financeiro, se for não lucrativo os indivíduos que o administram não são remunerados, não há distribuição de benefícios a qualquer título, todo lucro é revertido para manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais e no caso de ser extinto o seu patrimônio líquido será doado a outra instituição que tenha o mesmo objetivo social. Se for lucrativo o hospital é particular e objetiva lucro compensando o emprego de seu capital com distribuição de dividendos, o hospital beneficente refere-se a um hospital particular não lucrativo destinado a atender grupos específicos de pessoas onde é mantido pela contribuição de seus associados e pela clientela que o utiliza e o filantrópico é um hospital particular não lucrativo, que desloca um percentual de sua lotação para assistir, gratuitamente, pacientes desprovidos de qualquer cobertura de saúde e de recursos.
O hospital ainda pode ser classificado quanto a utilização para ensino sendo universitário, hospital de ensino, hospital escola, entre outros. A classificação quanto á entidade mantedora pode ser público onde é pertencente a orgãos oficiais da administração direta ou indireta, quer sejam federais, estaduais e municipais já o particular ou privado trata-se de hospital pertecente a uma pessoa jurídica de direito privado. Se formos classificarmos o hospital em relação a sua estrutura física, ele pode ser pavilhonar que é aquele cujos serviços estão distribuídos por edificações isoladas de pequeno porte, que podem ou não estar interligados, monobloco onde os serviços estão concentrados em um único edifício, multibloco onde os serviços distribuídos em edificações de médio ou grande porte, interligados ou não, ainda tem o horizontal onde a estrutura predominantemente disposta na horizontal e o vertical que apresenta estrutura principalmente na dimensão vertical.
Referências utilizadas
Organização hospitalar LINK
Armando De Negri: O papel do hospital na Rede de Atenção à Saúde LINK
Classificação
dos hospitais e características de seus serviços LINK
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