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A osteoporose é uma doença onde ocorre perda da densidade óssea (DMO) causando maior fragilidade dos ossos, facilidade a fraturas por traumas ou de maneira espontânea e o melhor exame para diagnóstico dessa perda da DMO é a densitometria óssea. O grupo mais afetado por esta doença é o feminino pós- menopausa, decorrente da falta do hormônio (estrógeno) que estimula a formação dos ossos. O risco de fraturas aumenta após a ocorrência da primeira, não importando os outros fatores de riscos associados. As mais comuns são, punho, coluna e quadril, e as mesmas podem gerar uma perda da qualidade de vida do paciente devido a dores crônicas, perda da mobilidade, dependência, ou até mesmo levar a morte por meio de complicações no tratamento.
O câncer de mama atinge normalmente mulheres com mais de 50 anos, entretanto não descartando a possibilidade do mesmo vim a aparecer em mulheres mais jovens. Os tumores receptores hormonais desse tipo de câncer crescem com a presença do estrogênio nos organismo, e os tratamentos para essa neoplasia inibem qualquer atividade desses hormônios gerando uma deficiência no organismo causando um aumento de 40% a 50% na incidência de fraturas.
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Fatores que comprometem a resistência óssea dos pacientes diagnosticados com câncer de mama:
- Idade
- Estado Hormonal
- Quimioterapia
- Radioterapia
- Terapia Endócrina
- Evolução do Tumor
A hormonoterapia é um dos tratamentos indicados quando é encontrado receptores de hormônios (estrogênio) nas células em quantidade expressiva. Sendo feita por meio de medicamentos que bloqueiam o receptor hormonal (tamoxifeno), ou medicações que diminuam a produção do estrogênio que são considerados os inibidores de aromatase ( anastrozol, letrozol, exemestano).
A terapia com o tamoxifeno tem ação contrário ao estrogênio na mama independente do nível hormonal do paciente dando uma certa proteção para os ossos. Já os inibidores de aromatase causam um aumento da perda da DMO de maneira acelerada, pois os mesmos inibem a conversão periférica de androgênios em estrogênio pela enzima aromatase causando uma redução rápida nos níveis de estradiol.
Esses hormônios normalmente são usados durante 5 anos e após esse prazo os mesmos fazem com que uma perda de 5,3% da DMO seja reduzida em dois anos com uma taxa de fratura de 3% por ano. e a perda ainda é considerada maior em pacientes pós-menopausa e que não utilizaram previamente o tamoxifeno.
A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou recentemente um manual com recomendações para a utilização de bifosfonatos em mulheres que se encontram na menopausa e em tratamento de câncer. Houve o destaque que o uso dessa medicação (cloronato) via oral e também o uso de ácido zolendrônico ( dose de 4 mg) durante 3 a 5 anos. O mesmo também sugere o uso do denosumabe, já que esse medicamento garante uma maior proteção óssea reduzindo o risco de fraturas. Porém não há muitos dados existentes em relação a sobrevida do paciente quando comparado ao uso de bifosfonatos.
A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou recentemente um manual com recomendações para a utilização de bifosfonatos em mulheres que se encontram na menopausa e em tratamento de câncer. Houve o destaque que o uso dessa medicação (cloronato) via oral e também o uso de ácido zolendrônico ( dose de 4 mg) durante 3 a 5 anos. O mesmo também sugere o uso do denosumabe, já que esse medicamento garante uma maior proteção óssea reduzindo o risco de fraturas. Porém não há muitos dados existentes em relação a sobrevida do paciente quando comparado ao uso de bifosfonatos.
Além disso outros fatores são muito importantes para uma melhor saúde óssea, são elas:
- Mantenha uma alimentação saudável e rica em cálcio
- Pratique uma atividade física, principalmente para ajudar a fortalecer a massa óssea e os músculos
- Pare de fumar e evite o consumo de bebidas alcoólicas. Cigarro e álcool aceleram a perda da massa óssea
- Exponha-se ao sol, pelo menos 20 minutos por dia
- Evite quedas e acidentes domésticos
- O cálcio compete com o ferro, portanto, sempre que possível, deixe os alimentos ricos em cálcio para as refeições como café da manhã e lanches. No almoço e jantar dê preferência às carnes, que são ricas em ferro
- Evite tomar café e refrigerantes de cola após ou durante as refeições, pois eles eliminam a absorção do cálcio pelo organismo
Em caso de pacientes que fazem radioterapia o médico pode indicar suplementos de cálcio e vitamina D.
Referências:
https://silviobromberg.com.br/osteoporose-e-cancer-de-mama/
https://www.infomama.com.br/blog/saude-do-osso-e-cancer-de-mama/
http://www.iop.com.br/o-tratamento-do-cancer-de-mama-e-seus-efeitos-na-saude-ossea-das-mulheres-em-menopausa/
https://exame.abril.com.br/negocios/dino/o-tratamento-do-cancer-de-mama-e-seus-efeitos-na-saude-ossea-das-mulheres-em-menopausa-shtml/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tamoxifeno-e-raloxifeno-para-prevencao-do-cancer-de-mama/1346/1128/
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